1 - O processo de
planejar o escopo é feito em duas etapas cite-as:
Declaração do escopo é um enunciado sucinto dos produtos que serão
fornecidos (e, eventualmente, dos que não serão fornecidos ) pelo projeto. A
declaração do escopo é um enunciado resumido do leque de produtos ou de um
serviço a serem fornecidos ao cliente. É o primeiro passo no processo de
estabelecer os entregáveis do projeto.
Detalhamento do escopo é uma relação
minuciosa dos produtos que serão fornecidos, também chamada lista de
entregáveis.
2- Como se inicia a
administração de um escopo
Começa como uma definição sucinta e prossegue até o detalhamento dos
entregáveis, descendo até o nível dos pacotes de trabalho.
3 – O que deverá ser fornecido ao final de do projeto?
Deverão ser
fornecidos: uma série de protótipos de um novo modelo de aeronave, a planta do
processo produtivo e a lista dos fornecedores de peças e equipamentos da
aeronave e do processo produtivo.
4 - A declaração do escopo
também pode incluir uma exclusão do escopo? Em caso afirmativo explique:
A
declaração do escopo também pode incluir uma exclusão d escopo, explicando o
que o projeto não vai fazer ou que o projeto não vai ser. A declaração e
exclusão de escopo delimitam o esforço que o projeto vai fazer. Por exemplo: “Não faz parte do escopo do projeto a
seleção, contratação e o treinamento do pessoal para operar a fábrica de
aeronaves”.
5 – O que é um projeto com foco?
Um projeto como foco tem o objetivo muito preciso, um problema muito
específico para ser resolvido. Focalizar um projeto significa diminuir ao
mínimo a abrangência do resultado esperado, ainda que a quantidade de
entregáveis possa ser grande. Projeto
sem foco não tem projetos
6 – Em que consiste o detalhamento do escopo?
Consiste em dividir o produto principal em partes administráveis.
7 – Quais os outros nomes dado a Estrutura analítica?
Lista de entregáveis, ou WBS, Work Breakdown Structure
8 - A estrutura analítica
do projeto, ou lista de entregáveis, ou WBS, Work Breakdown Structure,
representa o que?
Representa graficamente a divisão do produto em entregáveis
menores.
9 – Qual a forma comum de
desenhar a estrutura analítica?
É a lista de
itens ou peças
10. Como se inicia um ciclo de vida do
projeto?
No início do ciclo de vida do projeto, é feito a definição de
especificações de qualidade e sustentabilidade ambiental e social para o
produto e dos recursos usados para fazê-lo, durante e após o ciclo de vida.
11 – Podemos afirmar que assim
como os produtos os projetos também precisam levar em conta a vida após morte?
Sim. Considerando o ambiente, a vida após a morte torna-se uma
realidade para os produtos e, consequentemente, para os projetos.
12 – Qual deve ser a posição
dos administradores em relação ao projeto?
Os administradores de projetos precisam pensar na minimização de
desperdício no processo produtivo, na seleção de materiais ecológico, na
embalagem, no consumo de energia para o condicionamento do produto e também no
descarte e eventual reaproveitamento dos materiais usados para a fabricação.
13 – Explique o ciclo de vida
do projeto:
14 -Como podem ser
classificados os projetos nas organizações. Explique-os:
Estratégicos - estão
ligados às inovações no negócio da empresa, a seus objetivos de longo prazo, ao
desenvolvimento de seus sistemas e de sua estrutura, a sua competitividade e a
outros fatores que influenciam seu desempenho e sua sobrevivência.
Operacionais - Estão
ligados às atividades funcionais. Projetos de ampliação de instalação,
campanhas de vendas e o processo racionais. Os projetos de aumento de
produtividade, como a implantação de um sistema enxuto de produção ou de
qualidade total e os Seis sigmas (Seis
Sigma ou Six Sigma
, é um conjunto de práticas originalmente desenvolvidas pela Motorola para melhorar sistematicamente os processos
ao eliminar defeitos.), também podem ser considerados operacionais. Dependendo
da sua importância para a empresa poderão ser classificados como estratégicos.
Emergenciais ou urgentes - são aqueles que respondem
a problemas de solução inadiável. Recuperação de instalações destruídas por
incêndio ou por inundação , mas por outro lado, grande número de projetos
emergenciais, para resolver problemas cuja ocorrência era previsível , é
sintomas de que a empresa dedica pouca atenção aos processos de planejamento e
manutenção.
Compulsórios - São
empreendidos para atender a obrigações criadas pela legislação- por exemplo,
estudo de impacto ambiental, instalação de equipamentos de proteção, construção
de áreas de atendimento a pessoas.
15 - As empresas orientadas
para projetos têm dois portfólios cite-os:
Um projeto fornecido regularmente para cliente, outro, de projeto
interno, similares aos das organizações orientadas para processos e produtos.
16 – Fale sobre as partes
interessada em um projeto:
O processo de administrar um projeto sempre envolve o entendimento e o
atendimento das necessidades, interesses e influências de diferentes partes
interessadas ( stakeholders ). As partes interessadas variam de um projeto para
outro, envolvendo uma combinação, entre outras, exemplo.
17 - Quais os três processos
principais na administração da qualidade do produto?
Planejamento da qualidade, garantia da qualidade e controle da
qualidade ( os princípios são os mesmos para a qualidade e controle de administrar
um projeto).
18 – Fale sobre a qualidade
total:
Qualidade total é uma abordagem de gestão da qualidade que procura
maximizar a competitividade da organização por meio da melhoria contínua da
qualidade de seus produtos, serviços, pessoas, processos e ambientes, em toda a
organização. O TQM é compatível com a ISSO.
19 – Fale sobre o planejamento
da qualidade do produto:
O planejamento da qualidade do produto envolve vários áreas que devem
trabalhar em conjunto analisando os
diversos fatores que podem influenciar na qualidade do produto, estas áreas
devem m buscar o melhor desempenho para o produto a fim de atender e superar a
expectativa do cliente.
20 – Fale sobre as
especificações funcionais ou de desempenho e dê exemplos:
As especificações funcionais ou especificações de desempenho - traduzem as necessidades e
expectativas do cliente em termos de desempenho que o produto deverá alcançar.
Exemplos:
Duração da carga de uma
bateria de celular.
Tamanho de um equipamento.
Número de pessoas que uma
estação deverá comportar.
21 – Fale sobre as especificações técnicas e dê exemplos:
Nascem das especificações
funcionais e descrevem as características do produto em termos de seus
atributos técnicos. Nascem das especificações funcionais definidas pelos
clientes.
Exemplos:
Dimensões de um objeto.
Quantidade de cimento numa construção.
Fórmula ou processo de fabricação de um produto
22 - Para caminhar das
especificações funcionais para as especificações técnicas o que é preciso fazer?
Uma equipe de projetos pode usar a ferramenta
casa da qualidade ( House of Quality ), que
faz parte da técnica chamada QFD ( Quality Function Deployment ou desdobramento
da função da qualidade ).
23 – O que é a casa da qualidade?
A
casa da qualidade é uma ferramenta que procura colocar no desenho do produto
todas as especificações funcionais desejadas pelos clientes ( e outros
stakeholders ) e, ao mesmo tempo, evitar que características indesejadas ou
desnecessárias sejam incorporadas no produto.
QFD
é uma técnica que procura transformar a voz do cliente em característica do
produto e chegar até a definição do processo produtivo. A primeira etapa do QFD
é a construção da casa da qualidade ( ou primeira matriz QFD ). Essencialmente,
a casa da qualidade é um gráfico que mostra o cruzamento das necessidades do
cliente ( especificações funcionais ) com as características do produto (
especificações técnicas ).
24 – Fale sobre o nível
de qualidade?
Grau,
nível, categoria, classe ou tipo é a ordem a que pertence o produto, em função
da quantidade ou sofisticação de suas características. As distinções entre
produtos e serviços ( luxo e básico, por exemplo ), que refletem nas variações
de preços, decorrem da quantidade e sofisticação das características. As
diferenças entre as classes de qualidade são soluções para atender a
necessidades específicas que refletem expectativas e necessidades do cliente.
No planejamento da qualidade, deve estar explícito o grau de qualidade a que o
produto pertence.
25 - Para o cliente, as especificações
têm todas a mesma importância?
Não.
No exemplo, por hipótese, o cliente deseja que todas as necessidades estejam
atendidas no novo produto, mas a segurança é mais importante. Essa avaliação
pode variar de 1 ( muito pouco importante ) a 5 ( muito importante ). Aplicando
essa idéia ao novo modelo de fogão. Exemplo:
26 – O que é necessário para
desenvolver e fornecer o produto do projeto?
É
preciso realizar atividades que consomem recursos.
27 – Fale sobre a definição das
atividades e a definição dos recursos:
A definição das atividades é a base para a administração dos
prazos – ou do tempo – do projeto.
A definição dos recursos é a base para a administração dos
custos do projeto.
28 - Qual a principal ferramenta para
a administração dos prazos?
É o
cronograma.
29 - Qual a principal ferramenta para
a definição dos custos?
É o
orçamento do projeto.
30 - Comente sobre os prazos e os
custos:
Prazos
e custos são meios para realizar o produto – ou entregável. O Produto, prazos e
custos são os elementos principais do plano e do gerenciamento de um projeto.
31 – Explique o enunciado custos e prazos são interligados:
Se o projeto tem mais recursos, o prazo diminui mas
o custo aumenta.
Se o projeto tem menos recursos o prazo aumenta e o
custo diminui.
32
– Quais as principais decisões e tarefas do planejamento dos meios para realizar
o projeto?
33
- Fale sobre a estrutura analítica do projeto:
A definição das atividades necessárias para realizar
o projeto começa com o planejamento do produto. O ponto de partida para
identificar as atividades é a estrutura analítica do projeto, que é a principal
ferramenta de planejamento e de gestão global do projeto. Exemplo:
34 – Como devem ser identificadas as
atividades e os produtos?
As atividades devem
sempre ser identificadas por verbos; os produtos, por substantivos. Não é regra
do gerenciamento de projetos, mas questões de disciplina mental.
35 – Fale sobre o Ciclo de Vida do
projeto:
O
estudo do ciclo de vida do projeto permite visualizar outras atividades, que
podem não estar diretamente ligadas ao produto e a sua estrutura analítica.
Fazer reuniões de planejamento e controle, visitar fornecedores e preparar
relatórios e prestar contas do projeto, por exemplo, são atividades que não
ficam evidentes na estrutura analítica do projeto. Hipóteses sobre riscos e
acidentes, atividades de testes e experimentação e datas que devem ser evitadas
(feriados, períodos de chuvas), que são circunstâncias normais em projeto de
alto grau de incerteza, também podem ficar evidentes quando se estuda o ciclo
de vida e o calendário do projeto.
36 – Fale sobre o
relatório de projetos:
A
análise de projetos anteriores podem revelar aspectos que não ficam evidentes nem na estrutura
analítica nem no exame do ciclo de vida. Situações imprevistas, exigências que
o cliente fez ao longo do projeto e despesas que não foram orçadas são alguns
dos aspectos que não estão nesse caso.
37 – Fale sobre a
revisão das áreas do conhecimento:
Estudar
as áreas do conhecimento produz a visão do conjunto de todas variáveis que uma
equipe de projeto deve administrar e que podem não ser evidentes na WBS. Por
exemplo, procedimentos de garantia da qualidade, sistemas de comunicação com a equipe e com os stakeholders, pesquisa
de fornecedores, licenciamento ambiental – essas são algumas atividades que
não podem não surgir automaticamente na
lista de entregáveis, mas que serão lembradas quando as áreas do conhecimento
forem revistas.
38 – fale sobre o
sequenciamento das atividades:
Depois
de preparar a lista, deve – se identificar a sequência em que as atividades serão realizadas (quais
atividades devem ser feitas primeiro, quais em seguida, quais dependem de
quais). O sequenciamento permite estabelecer as prioridades e em seguida,
representar graficamente as relações e o
encadeamento das atividades, sintetizadas em um diagrama de
precedências. Lógica, decisão e condicionantes externos são os fatores que
influenciam o sequenciamento das atividades.
39 – Fale sobre a lógica
e exemplifique:
A
lógica independe de decisão. A lógica é inescapável: para que uma atividade
seja feita, outra tem que ter sido feita antes. Ou, se uma atividade for
realizada; segue – se obrigatoriamente outra. Por exemplo:
•
O
desenho do questionário antecede a pesquisa de campo, que antecede a
análise dos dados
•
Se
as amostras forem produzidas, precisarão ser armazenadas em condições especiais
ou se deteriorarão.
•
A
organização do local antecede a realização do jantar beneficente.
40 – Fale sobre o
processo de decisão:
Há
dependências entre atividades que são definidas arbitrariamente. Nesse caso,
quem define a sequência não é a lógica, mas a vontade de um tomador de
decisões. O dono do projeto pode escolher começar e terminar por onde quiser,
desde que não viole nenhuma lógica. Por exemplo:
•
Você
pode começar um projeto de produto fazendo uma pesquisa bibliográfica, ou um
estudo dos produtos similares, ou simplesmente criando do nada.
•
Você
pode construir um protótipo, retratando a primeira idéia, antes que qualquer
especificação de desempenho seja formulada.
41 – Quais os
condicionantes externos podem afetar o projeto
Os fatores externos, alheios à vontade do dono
do projeto, afetam a lógica das dependências. Por exemplo:
Os
fornecedores estabelecem prazos para a entrega de peças ou serviços.
Os clientes fazem exigências de prazos ou
condições especiais de entrega.
42 – fale sobre o
diagrama de precedências:
As
decisões sobre sequenciamento das atividades podem ser resumidas em uma tabela
de precedências. (corresponde parcialmente ao gráfico anterior), as
atividades estão listadas aleatoriamente na segunda coluna. Os números na
primeira coluna indicam apenas a ordem em que as atividades foram colocadas na
lista, não sua sequência.
O
diagrama de precedências é um gráfico que mostra as ligações entre as
atividades e seu encadeamento. No
diagrama de precedências, também chamado
diagrama de rede do projeto, cada atividade é representada por um “ Nó``
- um símbolo (em geral um retângulo ou um círculo) dentro do qual se anota a
letra ou número que designa a atividade ou se descreve a atividade. As setas
representam a relação de dependência e a sequência das atividades. Essa técnica
de desenhar o diagrama de precedências é chamada AON – Activity on node =
Atividade no nó.
O
diagrama de precedências deve ser desenhado ao mesmo tempo em que se prepara a
tabela de precedências. Isso ajuda a visualizar a lógica encadeamento das
atividades, a tomar decisões de planejamento e a corrigir possíveis erros.
43 – O que é o
sequenciamento?
É o procedimento por meio do qual se define como as
atividades do projeto se encadeiam – por
decisão ou por lógica.
44
– Explique as dependências?
Do
fim para o começo - Ligar um retângulo a outro por meio de uma seta que indica
que a segunda atividade na fila (sucessora) só pode começar quando a precedente
terminar.
Do
começo para o começo – uma atividade começa quando (ou depois que) a precedente
começar.
Do
começo para o fim – uma atividade termina quando ( ou depois que) a precedente
começar.
Do
fim para o fim – uma atividade termina quando (ou depois que) a precedente
terminar.
Embora
todas essas relações existam na vida real, é muito provável que a grande
maioria das situações de gerenciamento de projetos trabalhe apenas com a
primeira – do fim para o começo.
45
– O que é o cronograma?
É um gráfico que mostra a distribuição das
atividades ao longo de um calendário. É um retrato da cronologia do projeto,
que se baseia em decisões de planejamento. O processo de tomar as decisões de
cronologia, que equivale a associar o trabalho ao transcurso do tempo, chama –
se programação ( ou cronogramação ).
O cronograma reflete as decisões sobre a duração e
a sequenciamento das atividades. Como os demais processos administrativos, a
preparação do cronograma é processo
dinâmico, que começa com a formação do conceito básico do produto e
evolui com o desenvolvimento do ciclo de vida. No estágio inicial do projeto,
há um cronograma básico ou cronograma mestre, estabelece a programação das
atividades principais e que dá origem a cronogramas sucessivamente detalhados,
conforme o projeto avança. Dependendo da complexidade de seu projeto, você
talvez não precise de mais do que o cronograma mestre.
46
– No que se baseia a preparação do cronograma?
Baseia – se na duração das atividades. A estimativa
da duração das atividades também depende de lógica, decisão, condicionantes
externos e outros fatores.
47
– Fale sobre o diagrama de redes:
Diagrama de redes são diagramas de precedências com
informações sobre a duração das atividades e sobre o caminho crítico. O caminho
crítico é o caminho mais longo que leva da primeira à ultima atividade de um
projeto – aquele no qual as atividades têm a duração mais extensa . Os caminhos
ou ramos da rede que têm durações mais curtas precisam esperar o caminho
crítico terminar para poder continuar. Vejamos um exemplo com uma forma simples
de rede.
Suponha que alguém tenha decidido começar uma
empresa comercial e precise realizar cinco atividades, que são as seguintes,
com as respectivas durações e dependências.
Atividade
Duração Dependência
- Reforma do prédio
30 dias 5
- Montagem da loja
30 dias 1
- Abertura da empresa e obtenção para 120 dias ---
Funcionamento
- Inauguração
0
2,3
- Licença para reforma 30 dias ---
Nenhum comentário:
Postar um comentário