sábado, 22 de setembro de 2012

Quase 80% dos novos membros da classe média são negros, diz governo


Quase 80% dos novos integrantes da classe média são negros, segundo pesquisa da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (20), durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.
Estudo da SAE mostra que, nos últimos dez anos, 35 milhões de brasileiros ascenderam à classe média – que já soma mais de 100 milhões de pessoas no Brasil, mais da metade da população brasileira. A expectativa da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República é que a classe média continue crescendo nos próximos anos, chegando a 57% de toda a população brasileira em 2022. Atualmente, ela representa 53% da população do país.

Segundo os critérios da secretaria, quem vive com mais de R$ 1.019 por mês pertence à classe alta. A comissão responsável pelos parâmetros reconhece que o valor é baixo, mas afirma que a renda familiar por pessoa de mais da metade da população é inferior a R$ 440 por mês. São consideradas pobres famílias com renda per capita inferior a R$ 291 por mês.
A Secretaria de Assuntos Estratégicos considera classe média famílias "com baixa probabilidade de passarem a ser pobres no futuro próximo", com renda per capita entre R$ 291 e R$ 1.019 por mês.
"O crescimento da classe média brasileira foi resultado de um crescimento com redução da desigualdade. Se tivéssemos tido o mesmo crescimento, sem redução das desigualdades, a classe média teria crescido apenas 5 pontos percentuais. Deste modo, dois terços [66%] do avanço da classe média [nos últimos dez anos] se deve à redução das desigualdades", informou o secretário de Assuntos Estratégicos do órgão, Ricardo Paes de Barros.
O secretário disse que também subiu, nos últimos anos, a chamada "classe alta", mas não na mesma intensidade da classe média. "A gente tirou mais pessoas da classe baixa [para a classe média] do que aumentou a classe alta. A classe média continua ascendendo. Parte dela foi promovida à classe alta, e esse processo vai continuar ao longo da próxima década". 
A renda per capita da classe alta brasileira é mais de quatro vezes superior à renda da classe média
De acordo com o levantamento da SAE, da Presidência da República, a renda per capita da classe alta brasileira é mais de quatro vezes superior à renda da classe média. "Como principal hiato em relação à classe baixa, neste caso, é o diferencial de produtividade, que justifica uma parcela ainda maior: 72%. Em segundo lugar, surge a maior renda não derivada do trabalho da classe alta, que explica 22% da maior renda per capita da classe alta", informou o governo.
Segundo a Secretaria de Assuntos Estratégicos, a classe média trabalha, em média, 41 horas semanais, pouco menos do que a classe alta (42 horas por semana), ambas acima da média nacional de 40 horas por semana. O governo concluiu que a taxa de ocupação da classe média e o grau de formalização são importantes, mas acrescentou que a educação é um "fator decisivo" para explicar a diferença entre a renda das classes média e alta.

Fonte:http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/09/quase-80-dos-novos-membros-da-classe-media-sao-negros-diz-governo.html?fb_action_ids=409562679093081&fb_action_types=og.recommends&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=246965925417366

domingo, 16 de setembro de 2012

86,23% das empresas não percebem diferença salarial entre homens e mulheres


Uma pesquisa realizada pelo Guia Salarial da HAYS e o Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper, avaliou que em 86,23% das empresas entrevistadas não percebem nenhuma diferença salarial entre homens e mulheres, embora apenas 17,51% delas fazem algum tipo de monitoramento sobre o assunto.

"Esse resultado, confirmando outros estudos à disposição no mercado, mostra que as companhias acreditam que não há uma discrepância entre os gêneros nas empresas, por esse motivo não investem no acompanhamento do tema", diz a professora do Insper, Regina Madalozzo.
Outro dado importante é sobre a necessidade de um comportamento mais igualitário entre homens e mulheres em outros aspectos além do salarial. "Uma percepção geral é de que a presença da mulher é mais importante do que a do homem na família, dado confirmado pela legislação brasileira, que privilegia a licença-maternidade em relação à licença-paternidade", diz Regina. A pesquisa informa que 52,09% delas não têm nenhuma forma de licença parental opcional (termo usado genericamente para licenças que são possíveis para mães e pais de bebês recém-nascidos; elas podem ser especificamente para a mãe, ou para o pai, ou para ambos) e as que oferecem essa opção aos seus funcionários, apenas, 21,23% o fazem tanto para homens quanto para mulheres. 
Imagem: Thinkstock

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Gestão 2.0: o que é?



Fazer a gestão é procurar controlar variáveis e se adaptar às incontroláveis para se chegar a um dado objetivo. Certo?
Há variáveis sobre as quais temos ingerência – que podemos administrar; E outras a que temos que nos adaptar. A base de um ambiente de gestão (controle/descontrole) começa pela troca de informações, da circulação de ideias. Ninguém vende ou compra nada para ou de ninguém, não faz nenhum troca, sem antes criar um canal informacional/comunicacional para que ela seja feita.
Assim, a base dos negócios começa com:
- uma plataforma de informação e comunicação;
- sobre a qual se desenvolve uma plataforma de trocas.
Quando uma muda, a outra se adapta e vice-versa.
Dessa maneira, podemos dizer que a gestão é diretamente condicionada pela plataforma de comunicação e informação da sociedade, que estabelece regras específicas de controle e de troca.
Se temos uma mudança nessa plataforma básica, os negócios mudam.
Se temos uma mudança radical na forma de controle dessa plataforma básica, a gestão também muda de forma radical, pois o controle passa a ser feito de uma nova maneira, com repercussão na gestão.
O grande problema que estamos vivendo com a chegada da Internet é que consideramos que a gestão continua a mesma com pinceladas de uma nova tecnologia, uma nova forma de comunicação.
Porém, estamos mudando a forma de controle da plataforma de informação e comunicação.
Ou seja, os que estão acessando essa nova plataforma estão experimentando uma troca mais desintermediada do que a passada – reintermediando processos, tanto de comunicação (primeira etapa) como de trocas (segunda fase).
E estão gostando disso e mudando-se enquanto usam.
Ou seja, usar o novo ambiente cognitivo significa uma mudança do ser humano, que passa a ser mais maduro cognitivamente e emocionalmente daqueles que se acostumaram ao papel impresso, ao rádio, a televisão.
Dessa forma, estamos entrando, inapelavelmente, em um mundo novo, com uma nova plataforma de troca informacional, que nos leva a um novo ambiente de controle, com novos consumidores/cidadãos – que implica em uma nova forma de se fazer a gestão.
Assim, não é a Internet que vai se adaptar à atual gestão, porém a atual gestão que vai se adaptar à Internet.
Ou seja, temos dois modelos de controle que estão vivendo em paralelo hoje:
- O modelo 1 (de controle tradicional/analógico) – com um centro muito forte, que coordena as ações, que estabelece uma separação entre os vários pontos, criando uma intermediação específica, nisso se encaixam professores, médicos, jornalistas, organizações de todos os tipos;
- O modelo 2 (de novo controle digital) – com um novo centro mais inteligente e sofisticado, que permite a troca muito mais livre entre as pontas, reintermediando de forma mais inteligente os processos.
O modelo 1 tem processos e custo mais elevado do que o modelo 2, por isso ficará cada vez mais obsoleto, pois não consegue impedir que empreendedores + capital de risco entrem em cada vez mais áreas com a nova forma de gestão tanto da comunicação, quanto dos processos. Na área pública, nota-se a necessidade de aumento cada vez maior de quadros com resultados cada vez menores.
Uma revolução cognitiva estabelece, assim, uma nova forma mais sofisticada de controle (gestão), baseada em novos princípios, conceitos, métodos e tecnologias.
A nova forma é incompatível com a anterior.
Tentar criar organizações híbridas (com dois tipos de controle) é uma insanidade típica de um tempo sem clareza.
O modelo 1 é incompatível com o modelo 2!
Simples assim, são dois modelos de controles com DNAs diferentes.
Precisamos criar um canal de passagem, no qual é preciso ter as duas áreas agindo em paralelo, com a 1 isolada da 2.
É a forma mais barata e eficaz de fazer a passagem.
As tentativa que estão sendo feitas de misturar modelos é altamente dispendiosa, com resultados pífios, como estamos vendo por aí.
Que dizes?

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

97% dos reajustes salariais ficaram acima da inflação até julho


Das 307 negociações salariais que aconteceram no primeiro semestre apenas 0,5% ficaram abaixo do INPC


No primeiro semestre deste ano, das 307 negociações salariais realizadas no Brasil, 97% delas ficaram acima da inflação aferida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De acordo com o "Balanço das negociações dos reajustes salariais do 1º semestre de 2012", divulgado nesta quinta-feira (30), pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), enquanto 2,23% das categorias conseguiram reajustes superiores ao indicador, apenas 0,5% - equivalente a dois reajustes salariais – ficou abaixo desse índice.
 O resultado é o melhor em termos de negociações salariais desde 1996.
Índice dos reajustes
Conforme apurou o Dieese, 31,4% das 307 negociações analisadas resultaram em reajustes salariais de até 2% acima da inflação e 8,1% garantiram ganhos reais de mais de 5%. Na tabela a seguir é possível verificar todos os percentuais de reajustes:

Percentual de reajuste

Participação no total

Mais de 5% acima da inflação8,1%
De 4,01% a 5% acima da inflação5,4%
De 3,01% a 4% acima da inflação3,8%
De 2,01% a 3% acima da inflação
29,2%
De 1,01% a 2% acima da inflação31,4%
De 0,01% a 1% acima da inflação18,6%
Igual à inflação3%
De 0,01% a 1% abaixo da inflação0,5%
De 1,01% a 2% abaixo da inflaçãonulo
De 2,01% a 3% abaixo da inflaçãonulo
De 3,01% a 4% abaixo da inflaçãonulo
De 4,01% a 5% abaixo da inflaçãonulo
Mais de 5% abaixo da inflaçãonulo

Destaques por setor

Entre os setores da economia analisados, os que mais tiveram negociações que resultaram em reajustes acima da inflação neste ano foram o comércio e a indústria, com um percentual de 98% cada. Vale destacar que ambos os setores não apresentaram reajustes abaixo da inflação.
"Enquanto o primeiro concentrou um reajuste de 1% e 2% em 44% dos casos analisados, o segundo concentrou um reajuste de 1% e 2% acima do INPC-IBGE em 28% deles", informou o Dieese.
O levantamento revela ainda que o setor de serviços apresentou a menor porcentagem nas negociações que resultaram em um reajuste acima da inflação. Neste setor, 94% ficaram acima do INPC e 1,3% ficaram abaixo da inflação. 
"Nos serviços, os aumentos reais se concentraram nas faixas entre 0,01% e 1% (23%), e de 1% a 2% (31%). Porém, nota-se neste setor um percentual expressivo de reajustes na faixa de ganho acima de 5% (13%)", detalha a pesquisa.
Análise por região
Ao analisar as regiões do País, a constatação foi que todas tiveram reajustes acima do INPC. Enquanto a região Centro-Oeste, onde todas as 32 unidades de negociação consideradas conquistaram reajustes com ganhos reais nos salários, o Norte e Nordeste tiveram apenas um registro abaixo da inflação.

60% dos norte-americanos trocariam de carreira se tivessem a oportunidade


Uma pesquisa realizada pelo Yahoo! Finance e pela revista "Parade", com 26 mil norte-americanos, revelou que nem todos estão animados com o próprio trabalho. De acordo com o levantamento, do total de profissionais consultados, 60% deles afirmaram que escolheriam uma nova carreira se tivessem oportunidade.
Ao que parece, o descontentamento dos profissionais é motivado, principalmente, por questões financeiras: 56% deles prefeririam um aumento de 5% no salário à um maior tempo de férias.
A pesquisa revela ainda que 53% das pessoas têm economias para menos de três meses.
AposentadoriaOutro dado interessante apontado pelo estudo é que mesmo insatisfeitos, os profissionais norte-americanos não parecem ter interesse em parar de trabalhar. Entre os consultados pela pesquisa, 43% revelaram que pretendem encerrar suas atividades até os 70 anos. Já os que declararam ter interesse de se aposentar antes dos 65 anos, no entanto, corresponderam a apenas 33% da mostra.

Fonte:http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/60-dos-norte-americanos-trocariam-de-carreira-se-tivessem-a-oportunidade/59086/

A arrecadação brasileira e a transferência de riqueza ao Estado


A transferência de riqueza, dos indivíduos e das empresas para o Estado, causa distorção na divisão de forças da sociedade. Gera um perigo de ruptura entre o Estado e seus financiadores



Os governos, e suas máquinas arrecadadoras, não têm motivos para se queixar. Continua a ser observado, como de costume nos últimos anos, um expressivo crescimento na receita tributária, seja dos Estados – ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) –, seja das receitas administradas pela Secretaria da Receita Federal.
Esse fenômeno se repetiu no 1º semestre de 2012. Os Estados do Sudeste tiveram um acréscimo de 5,2% no volume arrecadado de ICMS no período. Já os Estados do Sul do Brasil viram sua arrecadação desse imposto subir incríveis 12% (admitindo que no Rio Grande do Sul a arrecadação de maio seja idêntica à de abril, uma vez que o número do Estado ainda não foi divulgado). A União, por sua vez, teve um aumento de 6,5% e de 14% nas arrecadações tributária e previdenciária, respectivamente.
Esses números impressionam e intrigam. Afinal de contas, o país como um todo teve um crescimento medíocre no 1º semestre de 2012! Que mágica, que fenômeno é esse em que se observa uma evolução da economia muito próxima de zero e os governos continuam com suas arrecadações em uma espiral apontando para cima?
Essa transferência de riqueza, dos indivíduos e das empresas para o Estado, causa uma sensível distorção na divisão de forças da sociedade. Gera, segundo nossa avaliação, um perigo de ruptura entre o Estado e seus financiadores. Até quando a sociedade civil privada, que trabalha, produz, investe, empreende e gera riqueza, vai tolerar financiar um Estado opulento, perdulário, que pouco investe, que regula mal e que se interfere diuturnamente nas atividades privadas?
Somente discursos da Presidente Dilma Rousseff e do seu Ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticando os empresários por não investirem não vão trazer resultados. Os agentes econômicos precisam de regras claras, de um ambiente saudável e de perspectivas que permitam retorno do seu capital investido.
E o Brasil não tem dado esses sinais. Ao contrário. O Governo exonera pontualmente, privilegia setores econômicos (são sempre os mesmos!), não ataca os problemas reais da economia (carga tributária e infra-estrutura) e não planeja. Também criticamos a falta de um estudo estratégico para o Brasil. Toda empresa, se quiser ter sucesso, tem seu planejamento estratégico. Qual é o plano estratégico do Brasil? Qual dos últimos governos de plantão elegeu as prioridades do país, seus gargalos, suas demandas, seus pontos fracos e fortes? Análise SWOT é uma ferramenta básica de todos que pretendem criar um plano de negócio e os governos brasileiros parecem desconhecer essa ferramenta. Continuam com boas ideias, como a recente desoneração da folha de pagamentos. A questão é: por que somente alguns setores são privilegiados, criando distorções entre os agentes privados?
Embora tenha apresentado crescimento, os números do 2º trimestre são sensivelmente piores que os do 1º trimestre. Já era tempo de os governos sentirem, ao menos um pouco, que a economia brasileira está mostrando sinais de alerta, de uma crise que tem gerado preocupação para todos os governos e todos os agentes. As empresas já acusaram o golpe; basta observar a arrecadação de IRPJ (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas) e de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), incidentes sobre o lucro das empresas, que apresentaram redução de 2,2% no 2º trimestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011. O Imposto de Importação continua com aumentos expressivos, de 20,2%, comparando-se o 1º semestre de 2012 frente ao de 2011. Já o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) cresceu "apenas" 6,3% na mesma comparação. Estamos, portanto, promovendo substituição de produção nacional por produtos importados. Que incentivo tem o setor industrial brasileiro para atender aos apelos da Presidente e do Ministro da Economia?
A arrecadação previdenciária continua crescendo, mas em um ritmo bem menor, resultado da estabilidade na geração de empregos. A indústria tem dado claros sinais de que está em uma vertente descendente, tanto dos negócios quanto, por via de consequência, do número de empregados.
São sinais de alerta e de nada vai adiantar a Presidente querer mudar o foco, afirmando que o PIB não é tão importante para um país. Ora, sempre foi, e agora que deixou de ser um bom apelo de sucesso do seu governo, analisar seu desempenho com outras medidas não vai resolver os nossos problemas. Até porque o fator eleito, de dizer que mais importante que o PIB é dar oportunidade de progresso para nossas crianças e nossos jovens, não parece dar, exatamente, uma boa medida de sucesso.
Os estudantes brasileiros são pessimamente avaliados nos exames mundiais de matemática, redação e ciências! Essa sim seria uma medida de planejamento estratégico: investir seriamente em educação. Mas este seria um projeto de Estado e não de governo. É preciso coragem e compromisso com o país, e não com partidos políticos, para investir em um projeto cujo retorno se dará ao longo de algumas gerações.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Executivos preferem ter lucro menor em troca de remuneração mais segura


Entre os brasileiros, 35% dos executivos mostraram interesse em trocar um salário fixo por um bônus variável.

Executivos preferem ter menor lucro em troca de remuneração mais segura. É o que revela a pesquisa “Making executive pay work: the psychology of incentives”, realizada pela PwC em parceria com a LSE (London School Of Economics and Political Science), que entrevistou mais de 1.106 executivos de 43 países, sendo que 56 do Brasil.
A pesquisa também mostra que os profissionais da América Latina são os que mais aceitam pacotes arrojados. Entre os brasileiros, 35% dos executivos mostraram interesse em trocar um salário fixo por um bônus variável, se ele for significativo. Mas essa disposição se restringe apenas em situações que a soma é bem elevada e é oferecida como um rendimento extra e não como salário.
Os britânicos e os australianos, por outro lado, são os mais conservadores, com apenas 15% deles que aceitariam esse tipo de troca.
Segundo o sócio da PwC, João Lins, o resultado deixa em dúvida sobre a eficácia dos incentivos de longo prazo, como os bônus diferidos ou os planos baseados em ações. Apesar de defendidos por muitos acionistas, reguladores e órgãos de governança corporativa como uma forma de influenciar o comportamento dos executivos, alguns incentivos não são tão bem vistos por quem os recebem.
Os profissionais tendem a utilizar uma taxa de desconto muito superior a de mercado na hora de calcular o valor presente do incentivo de longo prazo. “É difícil ver como uma remuneração que tem baixo valor na percepção dos executivos possa ter uma influência significativa na postura desses profissionais. Por isso, espera-se que a pressão por aumentos efetivos nos salários seja cada vez maior”, afirma Lins.
Cerca de dois terços dos executivos entrevistados afirmaram valorizar uma participação nos lucros das companhas das quais fazem parte, mas menos da metade considera efetiva a maneira de como o incentivo é oferecido. Os países que tiveram a melhor avaliação dessa bonificação foram exatamente aqueles onde o bônus possui um formato mais simples. Isso significa que o os benefícios de longo prazo se tornaram tão complexos e voláteis que já não motivam os profissionais.
Remuneração
A maioria dos profissionais também aceitaria ganhar menos, em termos absolutos, se a quantia fosse maior que a recebida por seus pares. Somente um quarto aceitaria um salário maior em termos absolutos, mas inferior aos outros profissionais da mesma posição.
Os entrevistados também ressaltaram que estariam dispostos em abrir mão, em média, de até 28% dos seus salários para terem o emprego dos sonhos. Nesse quesito, os resultados se apresentaram altos em todo mundo; o menor corte aceito foi o proposto pelos executivos indianos, com 24%, e o maior partiu dos norte-americanos, com 35%.

5 passos para se dar bem na entrevista de emprego em inglês


O domínio de outros idiomas é um dos principais diferenciais competitivos durante uma entrevista de emprego.

No mundo globalizado falar mais de uma língua é, além de um diferencial, fator indispensável para quem busca uma boa posição no mercado de trabalho. Segundo empresas de recursos humanos, profissionais que dominam o inglês e o espanhol podem ter remuneração até 20% maior que os demais trabalhadores do mesmo nível hierárquico que não possuem tais qualificações.
O domínio de outros idiomas é um dos principais diferenciais competitivos durante uma entrevista de emprego. Porém, a falta de prática e o nervosismo podem fazer com que candidatos aptos percam grandes oportunidades de carreira.
Para ajudar quem precisará passar por uma entrevista em inglês – mais comumente cobrado como segundo idioma – trouxemos algumas dicas de João Tomazeli, diretor da Achieve Languages. De forma pontual, ele ensina cinco passos importantes para esse momento. "Dicas simples são úteis para candidatos que estudam inglês, mas ainda não dominam 100% o idioma", explica.
Estar preparado para responder questões comunsIndependentemente da vaga em questão, algumas perguntas são comuns em qualquer processo seletivo. Confira dez possíveis questionamentos feitos aos candidatos:
1. Tell me about yourself. / Me fale sobre você.2. Tell me about your 3 greatest achievements. / Fale sobre suas 3 maiores realizações.3. Are you satisfied with your career to date? / Você está satisfeito com sua carreira até hoje?4. Tell me about a difficult situation you have faced and how you tackle it. / Me fale de uma situação difícil que você já se deparou e como você a encarou.5. What do you like about your present job? / O que você gosta no seu atual emprego?6. What do you dislike about your present job? / O que você não gosta no seu atual emprego?7. What are your strengths? / Quais são os seus pontos fortes?8. What is your greatest weakness? / Qual é o seu maior ponto fraco?9. Why do you want to leave your current employer? / Por que você quer sair do trabalho atual?10. Why should we hire you? Or Why do you think you are the best candidate for this position? / Por que deveríamos contratá-lo(a) ou Por que você acha que você é o melhor candidato para essa vaga?Estudar o vocabulário referente à área em que deseja atuarDominar a linguagem pertinente à área de atuação demonstra que o candidato tem interesse e conhecimento sobre o segmento do qual a empresa faz parte.
Pode-se fazer uma lista com as palavras e termos mais comuns. Ler artigos técnicos e publicações segmentadas auxiliam no melhor desempenho de aprendizagem. Desta forma, o candidato terá a oportunidade de se familiarizar com um novo vocabulário.
É importante que, além de conhecer as expressões técnicas, tenha-se domínio sobre os assuntos relativos ao segmento e à indústria às quais pertence a empresa. Exemplo de perguntas nessa linha:
1. What is your opinion about the financial crisis in Europe? / Qual é a sua opinião sobre a crise financeira da Europa?2. What is your view about the World Cup being held in Brazil? / Qual é a sua opinião sobre a Copa do Mundo no Brasil?3. What do you think is the trend for retail companies? / Em sua opinião, qual será a tendência no mercado para empresas de varejo?4. Do you think the economic prosperity in Brazil will continue in the next 10 years? / Você acha que a prosperidade econômica no Brasil vai continuar nos próximos 10 anos?5. Do you think the real estate price will continue to raise in Brazil in the next years? / Você acha que o preço dos imóveis vai continuar a aumentar no Brasil nos próximos anos?Treinar a pronúncia das palavrasSeguindo as duas dicas anteriores, o candidato é capaz de visualizar praticamente todas as perguntas que serão feitas. É ideal que se crie um roteiro da entrevista, já pensando nas possíveis respostas para que se estude a pronúncia correta, principalmente dos termos técnicos.
Em caso de dúvidas, pode-se recorrer a professores, amigos com maior nível de fluência ou à internet. Há excelentes ferramentas com sintetizadores de voz disponíveis na internet e que conseguem reproduzir com precisão palavras em diferentes idiomas. Um exemplo de fonte confiável e gratuita para consulta é o site www.oald8.com, onde está disponível o dicionário Oxford Advanced Learner's Dictionary, e que oferece consulta não somente do significado das palavras como também de sua pronúncia.
Conhecer a empresaConsiderada por especialistas da área de recrutamento e seleção como a principal "lição de casa" que os candidatos devem fazer, a pesquisa sobre a empresa em que se deseja trabalhar é extremamente importante, independente da entrevista em inglês.
Isso demonstra interesse pela vaga e certamente garante pontos a mais com o entrevistador. Se for uma multinacional, é importante acessar o site em inglês e pesquisar sobre os produtos e o mercado. Se for uma empresa de capital aberto, deve-se buscar dados de faturamento para fazer perguntas pertinentes sobre a empresa no Brasil e globalmente durante a seleção.
Postura adequadaO candidato nunca deve se atrasar. Não existem desculpas para atrasos e em quase 100% dos casos, aquele que chega tarde a uma entrevista é eliminado no início do processo. Americanos e europeus, prováveis entrevistadores, são muito mais intolerantes a atrasos do que os brasileiros.

Sempre que possível deve-se verificar a origem do entrevistador antes da seletiva. Levar em consideração os diferentes aspectos culturais também é uma boa alternativa para quem deseja se sair bem na entrevista em inglês. 


Fonte:http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/5-passos-para-se-dar-bem-na-entrevista-de-emprego-em-ingl

terça-feira, 17 de julho de 2012

O cliente e seus nomes nas decisões de marketing



O cliente está presente em qualquer decisão de marketing. Tudo deve ser pensado para melhor atingí-lo, persuadí-lo, conquistá-lo e atendê-lo. Isso é fazer o mercado: construir uma estratégia de valor para o cliente, comunicar com eficiência, vender suprindo suas necessidades e desejos, e entregar o que foi prometido com um nível de atendimento equivalente. E nessa escalada que envolve todo esse processo costuma-se aplicar vários nomes aos clientes. E cada nome tem um significado e um conjunto de decisões e ações de marketing consequentes e recomendáveis.Público-alvoNo início, o cliente chama-se, simplesmente, “Público-alvo”. É assim que os profissionais de marketing e estratégia de negócios o definem na fase de planejamento: um público que representa uma fatia de um mercado consumidor com potencial para novos negócios, em função de necessidades e desejos não, ou não plenamente, atendida pelas ofertas oferecidas pelos competidores do segmento.  Enquanto público-alvo o cliente recebe identificações abrangentes de ordem demográfica – como BC, F, 29/39, SP (público de classe B e C, feminino, de 29 a 39 anos, em São Paulo) –, psicográfica e comportamental. Estuda-se a questão quantitativa para identificar quantos milhares de pessoas com esse perfil existem na região; avalia-se a possível aceitação que um novo produto teria; e formula-se projeções de vendas e resultados financeiros para estimar a viabilidade econômica de um lançamento.Prospect  Após a fase de planejamento, depois que o produto é colocado no mercado, o cliente recebe uma nova denominação: “Prospect”. Trata-se do cliente que recebe a abordagem do lançamento pelas ações de comunicação. Um prospect é um cliente que pode vir a comprar ou influenciar uma compra. E é um desafio conseguir atingir o prospect certo, da forma certa, no momento certo e no custo certo – fatores fundamentais para o sucesso desta fase. Publicitários buscam esse sucesso planejando abordagens criativas e persuasivas pelos meios de comunicação certos e possíveis. Profissionais de marketing promocional desenvolvem soluções para promover a apresentação, demonstração e exposição do produto. E seus colegas de marketing direto usam suas ferramentas e seus canais para abordar o prospect de modo mais direcionado.CompradorMotivado pela abordagem que recebe enquanto prospect, o cliente pode vir a se tornar um novo tipo: o “Comprador”. Essa é a fase que sempre recebe muita atenção da empresa, principalmente, claro, da área de vendas. Um prospect sensibilizado não pode deixar de se tornar um comprador efetivo. E o principal responsável nessa fase é o vendedor. É a pessoa que, pela oportunidade do contato com o cliente, deve buscar identificar seu perfil, suas necessidades e desejos específicos, enfatizar as características que sinalizam o produto como opção, tirar dúvidas, minimizar incertezas e apresentar soluções.E quando não há a figura do vendedor na relação – caso de operações de vendas de auto-serviço (como em supermercados), ou em situações em que atendentes não assumem a função de vender (como em restaurantes e comércios de balcão), ou ainda, em vendas à distância ou automatizadas (como em e-commerce) –, é a ação de promoção de vendas que assume o papel de ativar e estimular o cliente a dar o passo seguinte.UsuárioDepois que o cliente compra, o cliente usa. E é como usuário do produto, e/ou dos serviços, que ele irá comprovar se o mesmo atende suas necessidades e desejos, e se realmente cumpre o que se propôs a realizar - o que foi prometido quando ele era prospect e comprador.  É na fase “Usuário” que a reputação do produto/serviço e, consequntemente, dos seus responsáveis – empresa e canal de venda –, é moldada e construída. Usuários insatisfeitos não voltam a comprar e ainda disseminam opiniões negativas. Além do trabalho interno de auditar se processos e operações de atendimento, venda e pós-venda realmente funcionaram para o cliente, e aí promover melhorias e ajustes, é fundamental que se tenha canais de atendimento disponíveis e de fácil acesso.São pelos canais de atendimento que o usuário poderá melhorar sua experiência (solicitando informações e esclarecimentos) e testar o tratamento que a empresa dá. Além, claro, de apontar erros, reclamar e reivindicar soluções. É preciso ouvir os clientes e dar feedback. Com o comprador a empresa fecha negócio e com o usuário ela mantém. Experimentador, Repetidor e FrequenteE pra tornar mais complexo o trabalho da área de marketing, ainda há três sub-tipos de clientes usuários: “Experimentador”; “Repetidor”; e “Freqüente”. O experimentador é o cliente usuário de primeira vez, que está experimentando a oferta. Na maioria dos casos, é cliente frequente de outra marca e está testando opções, estimulado por ofertas promocionais, por conveniência e oportunidade.Cabe a organização atender bem o cliente para que esse experimentador torne-se um repetidor de compra – um cliente que repete sua decisão até que crie o hábito de comprar a marca, dando preferência nas compras futuras. Quando o cliente assume a preferência de compra, e realiza, ele se torna um cliente frequente.Um programa de Fidelidade é uma ação de marketing que busca estimular o cliente a repetir compras e tornar-se um cliente frequente. Com uma mecânica baseada em premiação a partir do volume de compras acumuladas, a ação favorece clientes que optaram por concentrar em uma empresa suas compras de determinado segmento.EspecialDentre os diversos tipos de cliente, classificado pela sua performance como usuário, há uma parcela deste que pode ser vista como “Especial” para a empresa. Clientes Very Important Person são pessoas importantes para o negócio, não necessariamente por conta de seu desempenho como comprador. Clientes “Vips” podem trazer resultados diretos, mas também indiretos, por conta do seu comportamento de compra, sua posição frente a outros clientes e experiência como usuário. Descobrir quais são os critérios para definir um vip é uma decisão complexa e estratégica. E faz-se isso para que a organização possa dar mais atenção e relacionamento com clientes em função do seu valor para o negócio. Um Programa de Marketing de Relacionamento pode funcionar com eficiência quando é voltado para esse perfil de cliente. Espera-se que, com isso, além de estimular a manutenção da performance comercial, o cliente reconheça melhor a organização e o trabalho especial que ela realiza com seus mais valiosos. Inativo e ex-clienteEntre as fases de cliente usuário e ex-cliente, há a fase de cliente “Inativo”. A inatividade do cliente é uma questão crítica: por quanto tempo se considera um cliente como inativo e não como ex-cliente? Alguns negócios, em que a frequência de compra média é mensal, considera-se inativo o cliente que está de dois a seis meses sem pedidos. É nesse período de inatividade que devem ser promovidas ações comerciais para reativar a conta, pois imagina-se que ele ainda esteja cliente do segmento e está, portanto, experimentando opções concorrentes.Além disso, clientes estão em constante mudança, mudam seus hábitos, necessidades e desejos. E nessa mudança, que é natural, é comum que eles parem de comprar, não porque ficaram insatisfeitos e sim porque simplesmente mudaram seu perfil consumidor e migraram para outro segmento. E, após alguns anos, é comum, inclusive ter mais ex-clientes do que clientes usuários. Comprove se a sua empresa tem mais de 10 anos e faça a análise: ela tem mais ex-clientes ou usuários? Uma faculdade, por exemplo, tem mais alunos ou ex-alunos?  É preciso ser eficaz na gestão do cliente em todas as fases anteriores: público-alvo, prospect, comprador, usuário (experimentador, repetidor e frequente), especial e inativo. Porém, não se pode negligenciar o cliente quando ele se torna ex. Apesar do ex não ser mais um comprador e gerador de caixa, ele é importante pela história, experiência e opinião que carrega. Ex-cliente é um avalista que merece alguma forma de relacionamento e atenção por parte da organização. E se vale a máxima de que quem pode falar da gente é quem nos conhece. Logo, quem mais pode fazer recomendações são os ex. São pessoas que passaram por todas as fases como cliente e que têm propriedade para opinar. E forma, numericamente, o maior grupo de clientes que uma organização possui.

Fonte:http://mundodomarketing.com.br/artigos/marcelo-miyashita/16784/o-cliente-e-seus-nomes-nas-decisoes-de-marketing.html

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Nove mandamentos para o sucesso na busca e aceitação de novo sócio


O fator determinante para a aceitação de novo sócio não está restrito à necessidade de capital. Ele poderá desenvolver novos projetos, trazer conhecimentos ou compartilhar a administração da empresa

Toda empresa, em algum momento, irá necessitar de um incremento capital. Os fatores mais comuns são decorrentes da necessidade de capital de giro, capital para investimentos para modernização do processo de produção ou simples reposição de máquinas, capital para ampliação do empreendimento e capital para saneamento financeiro.
Em micros, pequenas e médias empresas essas situações são latentes, entretanto, diferentemente das empresas de maior porte, o acesso às linhas de crédito convencionais esbarra no rol de exigências, que na maioria das vezes são incompatíveis com o tempo de vida do empreendimento e com as garantias requeridas. Quando ultrapassadas essas duas barreiras resta saber se os juros cobrados caberão no fluxo de caixa da empresa. Como alternativa, o empreendedor pode obter capital mediante a entrada de um novo sócio.
Antes de qualquer decisão o empreendedor deve entender com clareza o que verdadeiramente se busca com a entrada de um novo sócio. O fator determinante para a aceitação de novo sócio não está restrito à necessidade de capital. Um novo sócio poderá ser necessário para desenvolver novos projetos, trazer conhecimentos ou compartilhar a administração da empresa, embora, nessas circunstância também poderá haver uma entrada de recursos correspondente à participação no capital social.
Imagem: Thinkstock

A tarefa de encontrar e aceitar um novo sócio não é simples e por isso requer alguns cuidados preliminares para que a aparente solução não se torne um futuro problema societário. Siga o guia com nove dicas para aceitar sócio e avance com seu empreendimento.

1. Avalie se você está preparado para ter um novo sócio

É comum que pequenas e médias empresas tenham uma administração centralizada em um único sócio, ou seja, o dono do negócio, e normalmente, sem a necessidade de prestação de contas. As decisões são exercidas e os riscos assumidos por uma única pessoa. Com a entrada de um novo sócio, o empreendedor deve preparar-se para compartilhar as decisões e prestar contas. Vale o dito popular, "Quem tem sócio, tem patrão".

2. Saiba o motivo da procura de sócio

É fundamental que a decisão de procurar um novo sócio esteja baseada no conhecimento dos fatores que a motivaram. Não é adequado procurar ou aceitar um sócio sem a identificação dessa necessidade. A entrada de um sócio implica na divisão dos riscos do negócio e em contra partida na divisão dos lucros. Se isso não estiver claro, poderá constituir-se elementos de discórdia de uma ou de outra parte.

3. Deixe o candidato a sócio ciente dos fatores que motivaram sua procura

Explique detalhadamente ao candidato a sócio os motivos pelos quais ele está sendo convidado a participar da sociedade. Demonstre, preferencialmente com auxílio de especialista, a situação patrimonial e financeira da empresa. Lembre-se que ele, o novo sócio, terá acesso a todas as informações, e qualquer omissão, futuramente descoberta, poderá ensejar conflitos.

4. Calcule o montante de recursos financeiros que se pretende obter do novo sócio

A determinação do valor que se pretende capitalizar deve ser calculada com base no fator originário da decisão de aceitar um novo sócio. Exemplo: Se o empreendedor pretende ampliar seus negócios, elabore um plano demonstrando como se calculou o montante de capital necessário e qual sua destinação e principalmente quanto irá gerar de recursos. Isso irá permitir avaliar a viabilidade e retorno do investimento.

5. Definição da participação do novo sócio no capital social

A participação do novo sócio deve ser determinada em função da relação entre o capital investido e o valor da empresa, numa mesma data. Existem diferentes critérios financeiros para determina o valor de uma empresa, por isso, é recomendável recorrer a um especialista que irá prescrever o critério adequado de acordo com as circunstancias.

6. Definição da participação do novo sócio na administração

A participação do novo sócio na administração deve ser discutida, esclarecida e entendida, pelas partes, no inicio do processo. As atribuições e responsabilidades devem ser claras para evitar conflitos ou sobreposição de funções.

7. Avalie o nível de conhecimento do novo sócio sobre o empreendimento

É recomendável que o novo sócio tenha ou obtenha conhecimentos e afinidades com o empreendimento. Conhecer os aspectos operacionais, o dia a dia, é importante para que o candidato a sócio possa avaliar se terá condições e disposição para adequar-se às necessidades e estilo do empreendimento.

8. Identifique as afinidades com o novo sócio

Não é necessário que os sócios tenham totais afinidades, deve prevalecer o profissionalismo, quando possível. Entretanto, a inexistência de afinidade é foco permanente de discórdia, simplesmente pela intolerância inerente à falta de afinidade. Por isso, tente identificar os pontos de discordância e faça uma reflexão no sentido de avaliar sem são toleráveis ou não. Isso vale para os dois lados.

9. Determinação das formas de remuneração.

As remunerações dos sócios devem ser estipuladas considerando a situação financeira e os resultados da empresa e não as necessidades pessoais de cada um. Não se deve esquecer de contemplar e discutir as remunerações indiretas, como: conta de telefone, despesas com combustível etc. Quando estas existirem, fixar limites e determinar regras de uso e consumo são boas alternativas para evitar gastos excessivos e possíveis conflitos.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

MODELO DE FORMATAÇÃO DE ARTIGO CIENTIFICO


(MODELO A SER SEGUIDO PARA MONTAGEM DE TRABALHOS PARA OS DTS E INTERCOM JUNIOR)

(NÃO esqueça de deletar essas indicações ao inserir título, nome de autoria, etc...)

Inserir aqui o Título em fonte Times New Roman, em corpo 12, negrito, caixa alta e baixa (só iniciais maiúsculas), usando no máximo 200 toques, cerca de duas linhas, não usar sublinhado e usar itálico só para grafias de palavras estrangeiras); na primeira página, como primeira nota de pé de página¹, deverá ser indicado o evento ao qual o trabalho está sendo submetido. (Não esqueça de deletar essas indicações ao inserir o título, nome do autor etc.).


Inserir aqui o(s) nome(s) do(a/s) Autor(a/es) em fonte (tipo) Times New Roman, em corpo 12, redondo (normal);

Inserir aqui também o(s) nome(s) completo(s) da(s) instituição(ões) a que está(ão) vinculado(a/s) o(s) autor(es), como docente, pesquisador ou aluno, em fonte (tipo) Times New Roman, em corpo 12, redondo.

Resumo

 

Inserir aqui o resumo do trabalho, utilizando fonte Times New Roman, em corpo 12, com espaçamento simples entre as linhas. Mínimo de 400 e máximo de 900 toques (correspondentes ao mínimo de cinco e máximo de 10 linhas), num só parágrafo.



Palavras-chave

Inserir aqui as palavras-chave, em seqüência na mesma linha, podendo ter um mínimo de 3 (três) e o máximo de 5 (cinco) palavras-chave, separadas por ; (ponto e vírgula). Usar fonte Times New Roman em corpo 12.


Corpo do trabalho

Inserir aqui o texto do corpo do trabalho, usando exclusivamente a fonte Times New Roman, em corpo 12, com espaçamento 1,5 entre as linhas, e margens justificadas com o máximo de 15 páginas, incluindo as referências bibliográficas, tabelas e ilustrações. Para destaques, usar, apenas, o corpo itálico (grifo), excluindo-se totalmente o sublinhado e palavras em caixa alta (a não ser em siglas que não formem palavras, exemplo CNPq) e, nas referências bibliográficas, nos sobrenomes dos autores. O negrito poderá ser usado, exclusivamente, para destacar os subtítulos ou divisões do trabalho, sempre no mesmo corpo 12, em caixa alta e baixa.

As citações de mais de 3 linhas devem ser digitadas em corpo 11, com espaçamento simples entre as linhas e destacadas do texto por margem esquerda maior que a do parágrafo; as citações de até três linhas devem integrar o corpo do texto e ser assinaladas entre aspas. Informar (VIEIRA, 2005, p.79).


__________________
1. Inserir as notas do texto [inclusive as do título e do(s) autor(es)] em fonte (tipo) Times New Roman (não usar sublinhado e usar itálico só para grafia de palavras estrangeiras), em corpo 9 (nove), com espaçamento simples entre as linhas. As notas devem ser colocadas no pé de página, em modo de impressão (devem ficar visíveis na página).

Os trabalhos poderão incluir, dentro dos limites de 15 páginas e 2000 Kbytes, tabelas e ilustrações, no corpo do texto ou como apêndices, no próprio arquivo do trabalho. Recomenda-se sejam usadas imagens em formato JPG, excluindo-se o uso de arquivos BMP. Recomenda-se, ainda, que o tamanho das imagens em bytes seja o menor possível, para evitar problemas de transmissão do trabalho via internet. Caso haja problemas no envio, solicita-se entrar em contato com o professor Israel pelo e-mail: israel@rededeensinojk.com.br

Referências bibliográficas

Inserir aqui as referências bibliográficas em fonte Times New Roman, em corpo 11 (onze), com espaçamento simples entre as linhas. As referências bibliográficas, no fim do trabalho, devem ter os dados completos e seguir as normas da ABNT 6023 para trabalhos científicos. Cada referência deve ocupar um parágrado e devem estar separados por dois espaços simples.

ATENÇÃO:
1)      NÃO se esqueça de formatar seu arquivo utilizando o este modelo com o cabeçalho da revista.
2)      NÃO esqueça também, reafirmamos, de deletar as indicações das normas em cada um dos itens. Assim, ao inserir o título ou o resumo, por exemplo, delete as instruções e coloque apenas seu título, resumo, etc..
3) Antes de submeter o arquivo, lembre-se de salvá-lo em formato doc (Microsoft Word).
Veja modelo a seguir.
(MODELO DA ESTRUTURA DO TRABALHO)


Título em Caixa Alta e Baixa[1]

José da SILVA[2]
Maria dos SANTOS[3]
Marcos SOUZA[4]
Universidade de São Paulo, São Paulo, SP


RESUMO

Como forma de registrar acontecimentos ou de narrar histórias, o Cinema é uma arte que geralmente se denomina a sétima arte, desde a publicação do Manifesto das Sete Artes pelo teórico italiano Ricciotto Canudo em 1911. Dentro do Cinema existem duas grandes correntes: o cinema de ficção e o cinema documental.

PALAVRAS-CHAVE: cinema; ficção; arte; italiano; comunicação.


TEXTO DO TRABALHO
Onon ono ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on
REFERÊNCIAS

Exemplo com 01 autor:

GOMES, L. F. Cinema nacional: caminhos percorridos. São Paulo: Ed.USP, 2007.

Obs: verificar outros exemplos na norm


[1] Trabalho apresentado no DT 1 – Publicidade do XIV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste realizado de 7 a 9 de junho de 2012.

[2] Mestrando do Curso de Publicidade da ECA-USP, email: jpsilva2008@rededeensinojk.com.br

[3] Estudante de Graduação 6º. semestre do Curso de Publicidade da Faculdade Jk Unidade II Gama/DF, email: maria.santo@gmail.com

[4] Orientador do trabalho. Professor do Curso de Publicidade da Faculdade Jk Unidade II Gama/DF, email: sousalm@rededeensinojk.com.br

PARCERIAS



Parcerias
Ana Paula BATISTA 1
Anny Karoline GOES 2
Cristiane NASCIMENTO 3
Joel LOPES 4
Luana MACHADO 5
Marcio CARNEIRO 6
Marcio OLIVEIRA 7
Mauricio BEZERRA 8
Elmir CASTRO 9
Universidade Juscelino Kubitschek , Gama/DF.

RESUMO
Apesar da crescente importância das parcerias estratégicas nos dias atuais, pouquíssimos estudos relacionados à formação e à consolidação de parcerias nacionais e internacionais têm sido desenvolvidos no Brasil. Esse artigo visa conceituar Joint Venture como uma parceria de sucesso,visando que seja uma cadeia de valor e a partir do compartilhamento de atividades delimitar as motivações que levaram empresas a se associarem. Joint Venture representa a associação de duas ou mais empresas a fim de criar ou desenvolver uma atividade econômica. A parceria vai além de uma negociação, significa que existe uma constante comunicação e por conseqüência a possibilidade de um crescimento e um desenvolvimento mútuo e satisfatório.
Palavras-chave: Parcerias; Joint Venture; Negociação.







Introdução
Dificilmente se passa um dia em que não haja anúncio na imprensa referente à criação ou à dissolução de uma parceria estratégica. O objetivo deste trabalho, conforme será explicitado com mais detalhes posteriormente, é o de analisar e apresentar o sistema de parcerias  e o crescente aumento da popularidade desse novo tipo de atividade pois é visto como mais uma prova da constante marcha da globalização, principalmente devido ao fato de grande e crescente número desses acordos e envolver empresas as vezes de até nacionalidades diferentes.
Num mundo globalizado, o incremento da competitividade tornou-se questão de sobrevivência para as empresas, independentemente do ramo em que elas atuam. A globalização não só exige presença nos mercados chaves, mas também aumento da produtividade, redução dos custos, melhoria da qualidade dos produtos, investimentos na qualificação dos funcionários e desenvolvimento de novas tecnologias; entretanto, muitas vezes, o incremento da competitividade e a onipresença em diversos mercados são atividades muito onerosas para a maioria das empresas. Poucas delas têm a capacidade de duplicar as suas cadeias de valores em tão diferentes lugares.

Parcerias incluem acordos de esforços conjuntos na área de marketing, atividades conjuntas  de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) , colaboração no desenvolvimento de novos produtos , transferências de tecnologia e atividades de terceirização.Fusões e aquisições não são consideradas alianças estratégicas.  (GERAI, 1999)

Isso faz com que atividades de colaboração com outras empresas tenham de ser levadas em consideração, ou seja, a utilização de atividades de parceria é a maneira encontrada pelas empresas não só para sobreviverem no mercado, como também para aumentarem a sua competitividade.
A utilização de atividades de parceria com o sentido de se empreenderem relações de produção com outras firmas não é atividade recente; as inovações dos últimos tempos acontecem em pelo menos quatro níveis (NARULA E HAGEDOORN, 1999).



Parcerias
A busca de um aliado pode ser uma boa solução para poder desenvolver projetos empresariais impossíveis de uma micro ou pequena empresa assumir isoladamente.
As parcerias nos permitem aumentar a competitividade de nossas empresas, sem renunciar ao controle da mesma, com uma grande versatilidade, ao colaborar só naquelas áreas que desejamos reforçar, mantendo a independência nas demais.
Uma das maneiras mais produtivas e uma palavra que está no vocabulário empresarial dos últimos tempos é parceria. Mas, o que significa parceria? Parceria é uma estratégia de aliar-se a uma cooperativa entre empresas, com o objetivo de que as mesmas obtenham posições mais vantajosas à hora de competir no mercado interno ou externo. Tudo isso sem perder o controle acionário de sua empresa.
Mas, ao invés do que pensam muitas pessoas, a parceria não está só reservada às grandes empresas, aliás, deveria ser uma prática mais generalizada entre nossas micros e pequenas empresas, e sem dúvida, são as que mais podem aproveitar as vantagens que esse tipo de parceria pode oferecer, já que lhes permite, sem necessidade de grandes investimentos, aumentar sua participação no mercado, melhorar seu conhecimento e tecnologia, ou inclusive penetrar em mercados internacionais.

Segundo (LORANGE e ROOS 1996) Projetos de colaboração implantados por firmas rivais , operando na mesma industria .As firmas mantêm , entretanto, a sua independência .Essa definição exclui , assim , funções e aquisições , as quais levam a perda de autonomia de pelo menos um parceiro. Também são excluídas parcerias verticais formadas pro fornecedores e compradores.

Na hora de aliar-se com outras empresas, é preferível que essa parceria seja feita com empresas que cultivem a mesma cultura empresarial, e que exista uma complementação das atividades de cada empresa, com o mesmo propósito de atingir os objetivos propostos.
Em muitos casos esses tipos de acordo são o mecanismo mais eficiente de se desenvolver pesquisas em setores de alta tecnologia (HAGEDOORN E NARULA, 1996).
Outro aspecto que se deve ter em conta é que cada um dos sócios, saia beneficiado na mesma medida aos aportes que realize na aliança ou o risco que lhe cabe na operação. Mas como obter sucesso em uma parceria empresarial? As respostas podem parecer lógicas, mas trata-se apenas de uma ponderação de várias parcerias que obtiveram êxitos.
A primeira delas é que a empresa participante seja adequada para as operações definidas na aliança. Outro fator vital é a confiança mútua de todos os sócios participantes, e, um terceiro fator, é a realização prévia de um estudo de viabilidade.
É possível que em algum momento apareçam desentendimentos na gestão, e podem aparecer por várias causas, como erros nas expectativas, obsolência do objetivo, desaparecimento da não competência por parte de um associado ou, simplesmente pelas próprias relações das pessoas.

A formação de parcerias estratégicas internacionais não se estende, por sua vez, somente aos países industrializados. Diversas parcerias internacionais vêm sendo feitas entre empresas multinacionais e empresas de países emergentes ou mesmo entre firmas oriundas de países em desenvolvimento (VONORTAS E SAFIOLEAS, 1997).


Tipos De Parcerias

·                    Parceria predeterminada: trata-se de uma parceria por tempo predeterminado para o desenvolvimento de uma obra, que se dissolve uma vez conseguido o objetivo para o que foram criadas.

·                    Parceria de Marketing: Os sócios unem seus esforços para conseguir através da mídia escrita, falada e televisada, propagandas direcionadas aos objetivos propostos, sem um prazo de tempo estabelecido, tentando alcançar certo lucro para os produtos de cada um dos sócios.

·                    Parceria para Exportação: Trata-se de uma parceria, cujo objetivo é a introdução (ou consolidação) de seus produtos em mercados externos, formando um mix de produtos diversificados.

·                    Parceria Centralizadora de Compras: É uma aliança, onde os sócios se unem para realizar compras conjuntas e conseguir assim preços mais competitivos.


·                    Parceria Mista: É um compromisso entre várias empresas, de criar uma nova empresa, que realizar uma atividade de negocio, onde complementaria as atividades exercidas pelas empresas alcançadas.

·                     Parceria de Gestão: é uma forma de administrar toda a estrutura administrativa e financeira, através de uma Gestão Profissional, proporcionando que cada associado cuide exclusivamente do objetivo fim de sua empresa.
       Ser parceiro é considerar, refletir, ter compromisso, utilizar sempre o bom senso, unir as expectativas dentro de um conceito objetivado e calculado. Para toda ação de parceria, como na vida, ser parceiro e ter a consciência de que precisa investir em uma amizade, saber respeitar, conviver, falar, não ter medo de demonstrar aquilo que sente,  agradecer, valorizar a inteligência e demonstrar todo o seu respeito, portanto, a parceria caracteriza-se em uma das estratégias mais vantajosas para o crescimento empresarial, sobretudo para as micros e pequenas empresas, já que, sem um custo isolado, pode-lhes permitir entrar rapidamente em novos mercados, aproveitar ofertas institucionais, agregar novos sistemas de gestão, melhorar a capacitação e tecnologia, reduzir custos sem perder a qualidade e melhorar o serviço ao cliente.
De acordo com (TEECE, 1992) Acordos nos quais dois ou mais parceiros dividem o compromisso de alcançar um objetivo comum , unindo todas as suas capacidades e recursos e coordenando as suas atividades e definido como parceria, é uma aliança estratégica que implica algum grau de coordenação estratégica e operacional das atividades e inclui , entre outras, as seguintes operações : atividades conjuntas

Parceria - Joint Venture
O empreendimento em conjunto onde a essência do contrato é o objetivo comum
das partes, ganhou espaço e destaque para resolver novas questões que vão desde a história antiga passando por novas necessidades de mercado, desejo de minimizar custo e maximizar lucro, estando até hoje sendo alternativa na globalização vivenciada por nós. Ela é fruto da necessidade, de se criar um mecanismo dinâmico e altamente flexível, capaz de atender às mais novas exigências do comércio regional e mundial, que surgem e se desenvolvem de forma assombrosa, bem como possibilitar empreendimentos conjuntos e promover a aproximação de empresas, antes afastadas, entre outros motivos, pelas diferentes legislações nacionais.
Surgiu nos Estados Unidos para ludibriar (enganar) a proibição de que uma
sociedade anônima fosse sócia de uma sociedade de outro tipo, de responsabilidade
ilimitada ou limitada. Mas se tivermos a definição lógica de Joint Venture veremos que
muito antes já se podia notar esse exemplo de cooperação em pro de um bem comum:
estamos falando de história no começo das grandes embarcações em torno do mundo à
busca de novos mercados. Alguns países tinham uma grande experiência em navegações, mas não capital para construir navios onde outros países entravam com capital, ou seja, com os navios. Joint venture é, portanto, uma figura jurídica muito utilizada na prática privada, que pode assim ser entendida como contrato de colaboração empresarial.
Ela corresponde a uma forma ou método de cooperação entre empresas independentes, denominado em outros países de sociedade entre sociedades, filial comum, associação de empresas etc. É um empreendimento cuja duração pode ser curta ou longa, porém com prazo determinado.
Alianças estratégicas podem ser classificadas de duas maneiras ,De um lado , existem tipos que envolvem participação acionária , como joint venture e companhias conjuntas de pesquisas.De outro lado , há formas sem participação acionária , isto é, baseadas somente em contatos entre os parceiros .Nesse grupo encontram-se, entre outro, de desenvolvimento conjunto de produtos ,pactos de pesquisa conjunta , acordos mútuos de licenciamento e contratos de Pesquisa e Desenvolvimento.  (HAGEDOON E NARULA, 1996)
É a celebração de um contrato entre duas ou mais, empresas, pessoas física,
que se associam, criando ou não uma nova empresa para realizar uma atividade econômica produtiva ou de serviços, com fins lucrativos. Portanto pode ser ou não uma forma de estruturação orçamentária. É como um açougueiro e um padeiro unindo-se para vender cachorros-quentes, o açougueiro provendo as salsichas, e o padeiro os pães, e eles repartem os lucros e também custos.

Segundo (PHILIP. Cateora, 2007) "Uma joint venture é um acordo comercial no qual duas ou mais partes empreendem uma atividade econômica específica conjunta. Isto não significa que você venderá meus produtos e eu pagarei uma comissão, tampouco significa que você comprará meus produtos e os venderá aos seus clientes com lucro. As palavras importantes são: empreendendo atividade econômica conjuntamente.”

Entre os membros se estabelece uma relação de mútua confiança e boa-fé, e
enquanto a organização se encontre vigente não poderão realizar por sua própria conta
aquelas atividades e atos próprios do joint venture, pois se assim procederem deverão
reintegrar ao fundo da associação o que tiverem obtido de maneira particular.
Os elementos essenciais de uma joint venture são:
·                   Uma contribuição pelas partes em dinheiro, bens, esforços, conhecimentos,
técnicas, ou outro valor econômico, para uma ação conjunta;
·                   Um interesse patrimonial conjunto no objeto do empreendimento;
·                   Um direito ao controle mútuo ou à gestão da empresa;
·                   Expectativa de lucro, ou a presença da adventure (aventura), como se diz;
·                   O direito de participar nos lucros e lógico nas perdas.
Uma joint venture pode ser criada para desenvolver uma série de atividades, tais
como, projetos industriais, execução de obras, pesquisas e desenvolvimento, atividades
financeiras, prestação de serviços, etc. Cada parte que compõe os pólos dessas associações deve trazer aquilo que possui de melhor.
Em razão da sua flexibilidade e facilidade de constituição, a definição de joint venture continua em permanente evolução, pois constitui uma forma de possibilitar que países em desenvolvimento adquiram tecnologia, repartindo com os investidores os lucros das operações, aporte de capital e uso de franquias.
Os tipos de joint ventures variam conforme a nacionalidade dos participantes
podendo ser nacionais e internacionais. Nas nacionais, tomam parte duas ou mais
empresas da mesma nacionalidade, e nas internacionais fazem parte duas ou mais
empresas de nacionalidades diversas.
Tal diferenciação pode parecer simples e óbvia à
primeira vista, contudo, a prática internacional pode criar situações um tanto inusitadas
que causam dúvidas quanto a esse tipo de classificação. Vejamos a hipótese em que dois
sujeitos de mesma nacionalidade e residentes em países distintos celebrem um contrato de joint venture.
Nesse caso, apesar do contrato de ser internacional, teremos uma joint
venture nacional, uma vez que a classificação se baseia apenas no critério nacionalidade
das partes. Por outro lado, se dois sujeitos de nacionalidades diversas, residindo em um
mesmo país, celebrarem um simples contrato de associação, que pode ser considerado uma joint venture internacional.
Quanto à participação financeira dos co-ventures (participantes), as joint ventures podem ser:
·                   Equity Joint Venture, onde implica associação de capitais;
·                   Non Equity Joint Venture, aquela em que não há contribuição de capitais.

Do ponto de vista formal, podem ser:
·                   Corporate Joint Venture, associação de interesses que dá nascimento a uma pessoa jurídica, como exemplo a sociedade-empresa;
·                   Non Corporate Joint Venture, associação de interesses que não dá nascimento a uma pessoa jurídica (que são as de transferência de tecnologia).
Existem ainda as joint ventures transitórias e as permanentes quer sejam societárias corporate, quer não ,contratuais ou não corporat.
As transitórias que possuem funcionalidade atrelada presa ao tempo estritamente necessário para concluir o objetivo do contrato. As permanentes que, apesar de também atreladas presas ao contrato, em virtude da espécie e empreendimento se tornam funcionais por tempo indeterminado.
A celebração de uma joint venture requer um amplo levantamento prévio das
partes, conhecendo profundamente o processo que justifica a joint venture, especialmente quando se trata de transferência de tecnologia pois já pode estar ultrapassada.
Todavia, a joint venture dá a oportunidade das partes se conhecerem melhor antes de partir para uma etapa de participação societária. E muita das vezes é feita sem nenhum intuito de participação societária futura. As empresas, cada vez mais, buscam a venda, em diversas partes do globo, de seus produtos estandardizados, podendo haver diferenças somente quanto aos pontos impostos pela adaptação ao mercado local. O objetivo dos empresários será minimizar os custos, sendo assim, esses mesmos produtos poderão estar nas prateleiras e espalhados pelo mundo.
A colaboração entre empresas é considerada agora a primeira e melhor opção, e não vista mais como a última alternativa disponível (DUNNING, 1995).
 As firmas estão cada vez mais usando acordos de parceria para realizarem atividades na área de Pesquisa e Desenvolvimento, uma atividade que, tradicionalmente, foi muito vigiada pelas empresas.

Cálculos recentes estimam que acordos de parceria na área de P&D totalizam aproximadamente 10/15% de todos os acordos firmados entre empresas, e acredita-se que esse número tenha triplicado desde o início dos anos 80 (CULPAN E KOSTELAC, 1993; GUGLER E PASQUIER, 1996).

Fica, no entanto, bem claro que a joint venture será um instrumento jurídico
possibilitando da internacionalização multi doméstica das empresas. Teremos, nessa
figura, a atuação individualizada das várias esferas produtivas, com preocupações em nível local, podendo se instrumentalisar na elaboração de um contrato de joint venture.
Dessa forma, o instrumento jurídico dará oportunidade ao empresário de atuar em diversos países distintos, contando com o apoio de diversas esferas produtivas e de co-ventures (participantes) locais.
Alguns exemplos de Joint Venture:
·      Sony e Ericsson - A idéia é juntar a experiência que a Ericsson possui em nível de novas tecnologias, plataformas e também a sua forte implementação em nível de diálogo com os operadores com outro know how muito importante que é o grande
conhecimento de eletrônica de consumo e multimídia da Sony gerando valor
acrescentado para ambas as empresas.
·      Volkswagen e Ford - que perdurou até meados de 1996. A VW ofereceu à Ford os
motores AP-1800 e AP-2000 (em substituição aos antiquados CHT) e a plataforma
do sedã Santana. A Ford, em contrapartida, ofertou a VW a plataforma do Escort,
que originou os modelos Logus e Pointer.
·      Unilever Brasil e Perdigão – a Unilever entrou com as marcas Doriana, Claybo
Delicata e também com todo o equipamento, mão-de-obra e a fábrica localizada
em Valinhos (SP), em regime de comodata; e a Perdigão disponibilizará sua
estrutura de venda e distribuição. As empresas estarão unidas ainda para contribuir
com a área de marketing, pesquisa, inovação e no desenvolvimento de novos itens
desse setor de margarinas.

Conceito De Joint Venture
Joint venture ou empreendimento conjunto é uma associação de empresas, que pode ser definitiva ou não, com fins lucrativos, para explorar determinados negócios, sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica. Difere da sociedade comercial (partnership) porque se relaciona a um único projeto cuja associação é dissolvida automaticamente após o seu término. Joint venture é o procedimento adotado por duas ou mais empresas, inclusive micro e pequenas, que se unem para aproveitar ou explorar uma oportunidade de negócio específica, que gere lucros para todas as empresas participantes.
Existem várias formas de constituir uma joint venture. Uma delas é através do contrato de prestação de serviços com ou sem fornecimento de produtos. Um exemplo seria uma parceria entre uma empresa de fornecimento de cestas de alimentação e outras especializadas em embalagens diferenciadas para aproveitar datas comemorativas, tais como páscoa, natal, dias dos namorados, etc.
Outra forma é a constituição de uma terceira empresa, onde as empresas envolvidas serão sócias, como por exemplo, a união de uma empresa estrangeira e uma nacional para exploração de poços de petróleo. Neste caso o objeto social, ou seja, as atividades a serem exercidas pela nova empresa estarão diretamente relacionadas com a oportunidade de negócios que se quer explorar. Existe ainda a possibilidade de constituição de consórcio entre as empresas para exploração da oportunidade apresentada. Lembramos que o assunto consórcio para micro e pequenas empresas já foi explicada em artigo anterior.

Empreendimentos de risco ao longo de uma escala continua entre, de um lado , transações em um mercado livre(mercado)e, de outro, a internalização  total ( hierarquia) .Temos , assim , as seguintes opções de alianças estratégicas em termos do grau de integração vertical com a empresa mãe :fusões e aquisições , participação acionária , joint venture , empreendimento cooperativo formal e empreendimento cooperativo informal. (LORANGE e ROOS, 1996)

É importante frisar que cada empresa participante da joint venture manterá sua identidade e independência em relação às demais. Também será necessário estipular quais as obrigações de cada uma das empresas participantes, bem como os direitos, inclusive sobre a participação dos lucros gerados pelo novo empreendimento. Também se deve estipular quem representará cada uma das partes, bem como o prazo de duração de tal joint venture.
Além dos aspectos operacionais do novo empreendimento, as partes devem analisar com muito cuidado os aspectos tributários envolvidos, realizando os estudos sempre com apoio de profissionais tanto da área contábil como da área jurídica.
Conforme visto, a criação de uma joint venture é uma forma de parceria entre empresas, em alguns casos até mesmo concorrentes, onde cada uma investirá o que tem de melhor, aumentando as chances de sucesso do novo negócio.
Denominação
A expressão de origem americana Joint Venture designa uma forma de aliança entre duas ou mais entidades juridicamente independentes com o fim de partilharem o risco de negócio, os investimentos, as responsabilidades e os lucros associados a determinado projeto.
Historicamente, as Joint Venture têm sido estabelecidas entre empresas (ou outras organizações) não concorrentes, geralmente para assegurarem as etapas distintas da cadeia operacional. Contudo, é cada vez mais freqüente observarem-se Joint Venture entre  empresas concorrentes, nomeadamente em projetos relacionados com o desenvolvimento tecnológico, situação que se deve, sobretudo, aos avultados investimentos necessários a este tipo de projetos. Gláucia Maria Vasconcelos e Hécliton S. Henriques, ressaltam, em sua publicação na revista Análise & Conjuntura, o aspecto temporal do empreendimento.

Segundo o autor, (Joint VENTURE) indica uma “sociedade por ações, constituída por sócios residentes no país receptor do investimento, que tem por objetivo a realização ou execução de contrato de interesse comum. Algumas associações de empresas são provisórias, a exemplo de alguns consórcios criados em função de um projeto, enquanto outras são formadas para durar longos períodos, constituindo-se em empresas estáveis”.

 Por outro lado, (GRAU, Eros Roberto) adverte que “Joint Venture é termo de conceito irrelevante para o nosso direito positivo, visto que no bojo deste não visualizamos normas específicas que se deva aplicar a coisa, estado ou situação, mercê da atribuição, a eles, da significação da qual o conceito de Joint Venture, no mundo jurídico, funciona como signo.”

 Contudo, se encontramos um vazio em relação ao mundo teórico das conceituações jurídicas, o mesmo não ocorre no mundo real dos negócios. Ou seja, ainda não encontramos em nosso sistema normativo a figura expressa da Joint Venture, como também não a encontraremos no direito americano ou na “common law”; mas podemos entender a Joint Venture como um conjunto de ideias, que podem se adaptar a vários conceituados institutos do direito comercial.

Vantagens E Desvantagens
Na Joint Ventures , quando se é dividido os riscos de ganhos e perdas com outra pessoa jurídica, existem várias vantagens, dentre elas temos:
·                    O compartilhamento de tecnologias e informações;
·                    Proteção à marca e ao nome;
·                    Melhoria do processo logístico;
·                    O aumento da capacidade de se expandir rapidamente em mercados não explorados anteriormente pela empresa;
·                    Pode haver ou não participação societária, com prazo determinado, que pode ser
prorrogado segundo vontade das partes;
·                    Troca de ambas partes de aporte de tecnologia, conhecimento e acesso a novos mercados, etc;
·                    A Junção de duas ou mais empresas para inovações, cujo as tecnologias se complementam causando sinergia na organização resultante da união;
·                    Obrigam a empresa a ajustar-se a uma nova realidade e adotar práticas de gestão mais eficazes.
          Para as pequenas e médias empresas, a joint venture é vista como uma grande oportunidade de agir de uma forma conjunta para superar grandes barreiras, que tanto podem ser comerciais em um mercado já existente ou num mercado novo, e também pode ser vista como uma solução para aqueles negócios que precisam de grandes investimentos iniciais para um projeto que trará benefícios a longo prazo.
         Porém também há suas desvantagens, pois nem sempre a sociedade é um bom negócio, algumas destas desvantagens são:
·                    Os altos custos incorridos pela empresa com questões de controle e coordenação que surgem quando se trabalha com um sócio.
·                    Restrições específicas de determinados países podem limitar a participação de empresas estrangeiras no capital.
·                    As diferenças culturais quanto às atitudes e estilos gerenciais também podem constituir um desafio de grandes proporções.
·                    Total dependência entre as empresas participantes devido ao motivo da fusão ser a soma de conhecimentos entre organizações, ou seja, se alguma empresa decidir abandonar, o negocio não terá mais eficácia, a não ser que se acrescente uma empresa que possui tecnologia semelhante a que decidiu abandonar o barco.

Apesar de suas desvantagens é uma boa opção para empresas que estão querendo continuar competitivas e não têm capital de giro para ampliar seu patrimônio, mas também é preciso analisar bastante uma sociedade, pois em uma aliança é necessário aprender as habilidades do sócio, e não ver nela apenas uma maneira de vender o produto sem ter que fazer alguns esforços e  grandes investimentos.

Conclusão
A globalização da economia, como dito na abertura deste estudo, demanda a junção de forças empresariais, de modo a propiciar um terreno fértil às parcerias, é, no entanto, um desafio que se põe aos Brasileiros, tornar-se parte atuantes no processo, seja na parte receptiva dos investimentos, quanto na parte deles expedidoras de capitais, necessária preservação e mais que isso ao incremento da participação inexorável do Brasil no comercio mundial.
Através do presente artigo conclui-se que as parcerias de joint-ventures são consideradas uma atraente ferramenta para a entrada em novos mercados, podendo ser estendido ao mercado internacional, proporcionando o aumento da participação de mercado, lucratividade e competitividade das empresas envolvidas, tornando-as mais produtivas e eficientes que seus concorrentes. O que se torna uma evolução das características do desenho e da dinâmica organizacional.

REFERÊNCIAS

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e prática. São Paulo: Saraiva, 1994.

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FERRAZ, Daniel Amin. Joint venture e contratos internacionais. BeloHorizonte: Mandamentos,2001.

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GHERSI, Carlos Alberto. Contratos civil e comercial.
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Aires:Astrea,1998.

JOINT-VENTURE. In Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
Disponível em: http://www.infopedia.pt/$joint-venture>.

MARTINS, Fran.
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MARTINS, Pedro Antonio Batista. Anotações sobre a arbitragem no Brasil e
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MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro.
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Paulo:Malheiros, 2000.

MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de
Ø direito administrativo.
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MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil. São Paulo:
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PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. Rio de Janeiro:Forense, Vol. III, 1991.

STRENGER, Irineu. Contratos internacionais do comércio. São Paulo:
Revistados Tribunais,1992.




1 Graduanda do7° Semestre do Curso de Administração de Empresas da Faculdade JK Unidade II Gama/DF.
2  Graduanda do7° Semestre do Curso de Administração de Empresas da Faculdade JK Unidade II Gama/DF.
3 Graduanda do7° Semestre do Curso de Administração de Empresas da Faculdade JK Unidade II Gama/DF.
4 Graduando do7° Semestre do Curso de Administração de Empresas da Faculdade JK Unidade II Gama/DF.
5 Graduanda do7° Semestre do Curso de Administração de Empresas da Faculdade JK Unidade II Gama/DF.
6 Graduando do7° Semestre do Curso de Administração de Empresas da Faculdade JK Unidade II Gama/DF.
7 Graduando do7° Semestre do Curso de Administração de Empresas da Faculdade JK Unidade II Gama/DF.
8 Graduando do7° Semestre do Curso de Administração de Empresas da Faculdade JK Unidade II Gama/DF.
9 Orientador do trabalho. Professor do Curso de Administração de Empresas da Faculdade JK Unidade II Gama/DF.